terça-feira, 4 de janeiro de 2011



“Eu sou o que sou, não o que os outros querem que eu seja”

“Não nasci pra agradar ninguém”

“Não gostou de mim? Foda-se”

“Sou superficial, estupidamente rude, antipática e minha paciência vive esgotada. Melhor nem adicionar.”Esses são alguns exemplos que vejo por aí em perfis e comunidades.
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Não sei por que, mas cada vez mais as pessoas querem provar a todo o momento que são indiferentes a tudo e a todos. Gritam dizendo que o amor é uma merda, que não se apegam a nada, que não vivem para agradar os outros. Há que vá além e assuma todos os supostos defeitos. Num primeiro momento essa pessoa parece ser estupidamente forte, do tipo que não é influenciada. Creio eu que isso não passa de uma máscara, máscara dos apáticos.
Essa palavra está na moda, essa atitude também. Hoje em dia, é legal ser (in)diferente, porém ser (in)diferente virou normal. Adolescentes dão uma de chato simplesmente por que ser chato virou algo bacana.
Mas por mais que você se ache bom, é impossível não ligar pro que os outros pensam. Nós vivemos em função do outro, dos valores que a sociedade julga a todo o momento, ninguém consegue encarar certas críticas sem se importar. Por mais que você diga que se vestiu bem porque sua roupa é confortável e agrada a você, tua vontade é simplesmente de chegar a uma festa arrasando, atrair os olhares daquela pessoa que tu curte, e principalmente no caso das mulheres, deixar as outras morrendo de inveja! (rsrs)
É claro que ser insegura o tempo todo não vale, mas botar uma máscara dizendo “Oi eu sou foda e nada do que você diga me atingirá”, justamente pra agradar os outros, é pior ainda.

“Quantas chances desperdicei, quando o que eu mais queria, era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém.”

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