segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

5 coisas que aprendi com lápis



1° qualidade: Vc pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer
nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
2° qualidade: De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas
no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores,
porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
3° qualidade: O lápis sempre permite que usemos uma borracha para
apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos
não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no
caminho da justiça.
4° qualidade: O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua
forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide
daquilo que acontece dentro de vc
E Finalmente a 5° qualidade: O Lápis sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que vc fizer na vida, irá deixar traços..

(Paulo Coelho)

domingo, 30 de janeiro de 2011


Desfaz o vento o que há por dentro desse lugar que ninguém mais pisou...
Você está vendo o que está acontecendo nesse caderno sei que ainda estão...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Deu saudade



Saudades daqui, onde eu posso dizer tudo sem ter que ouvir nada,onde eu posso voltar sempre sem que me perguntem por onde andei a quem posso dar as costas sem medo de não poder mais voltar, voltei não sei porque, só sei que deu vontade. Deu saudade.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011


“Sorrir perante uma dificuldade, é uma virtude. Rir de tudo é hipocrisia. Eu te amo não é um obrigado. Verdades ditas ao vento são verdades não ditas. Mentiras inventadas são verdades imaginárias. Rezar não te torna um não-pecador, e sim suas ações que o fazem. Levantar e esperar a próxima queda quer dizer que você ainda não se levantou. Ser feliz não quer dizer que você sorri sempre. Sorrir sempre não quer dizer que você esteja sempre feliz. Mentir para você mesmo não te traz a verdade. Lutar não é sinônimo de conseguir, mas é o primeiro passo. Se você é negro, não queira ser branco. Se você é branco não tente ter uma visão negra para competir contra os preconceitos, pois não conseguirá. É necessário nascer milhares de vezes em uma mesma vida e ainda sim, morrer novamente. Para morrer basta estar vivo. Para ser feliz basta querer.”

G.Lopes.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011


Eu sempre acreditei, e vivi de acordo com essa filosofia, de que é sempre melhor se arrepender de algo que fez do que ficar pensando no "se...". O bordão é simples: tá no inferno, abraça o capeta, depois, se for o caso, curte uma ressaca moral de durabilidade variada.É o preço.

Fato é q eu descobri que também paga-se bem caro por permitir-se.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011


Se eu te falasse do meu amor talvez pudesse entender como ele foi grande, talvez entendesse também, porque fiz tantas loucuras, porque perdoei tantos erros seus. Se eu pudesse lhe explicar, talvez entenderia. Mas é difícil, não saberia por onde começar, porque nem eu mesma sei como esse sentimento se instalou em mim. Tanto tempo, sei agora que ele foi muito grande e forte, que passou em meu coração, tirou tudo do lugar e de repente sumiu deixando apenas uma sensação de angustia. Quando penso em você agora, já não fico ansiosa com a sua chegada, já nem tenho vontade de lembrar de você. Quando penso em você, sinto apenas uma tristeza de ter sido o que foi, de ter feito o que fez, e por agora ter se transformado nessa pessoa que hoje olho e desconheço.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

É realmente o Tempo voa


É pode se passar anos e anos, mais nunca vou esquecer daquele domingo 25/01/2009 da noticia que recebe naquela noite, que não deixou apenas aquela noite de domingo triste, como todas as noites de domingo do resto do ano.
Parece que a saudade só serve pra machucar,talvez seja isso msm, dias,meses e anos passaram e percebo que ela á a maneira mais certa e clara de sabermos o quanto gostamos de alguém.......até mesmo de um amigo, nunca vou esquecer daquele tempo da turma toda reunida sentada na calçada ate altas horas da madrugada, das conversas, das festas, do ultimo natal e virada do ano que passamos juntos, ah se eu soubesse que aquele seria o ultimo, teria aproveitado melhor...=/... ah como foi difícil me adaptar com a tua ausencia, quantas vezes eu falei pra mãe " poxa nam mãe o Leonardo me esqceu msm e depois me lembrava do acontecido e começava a chorar" =[
com vc aprendi a sorrir nas situações mais adversas, tive que aprender a manter a calma e me reestruturar após te perder , aprendi que um olhar, um gesto, um sorriso podem falar mais que mil palavras.Vc foi e vai ser especial em minha vida quem te conheceu sabe o que to falando amigo de verdade vc foi e sempre será o meu preferido.Agradeço a Deus por ter tido você no meu caminho meu anjo, tenho certeza que vc ouviu cada musica que eu toquei pra vc sentindo a vibração dos acordes em seu coração, vc ficará para sempre guardado no meu coração..
e nesses 2 anos sem vc aqui eu so resume tudo isso em uma só palavra, Saudade apenas saudades, e onde vc estiver saiba que EU TE AMO.

Lívia Vanessa
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"Tenho certeza que vou te encontrar não sei o dia e a hora mas sei o lugar sei que você está bem mesmo assim isso não me impede de chorar os nossos momentos as nossas idéias presente em todas as canções o que nós sentimos os nossos desejos seguirão em nossos corações você foi tão cedo a vida é um mistério e ela não diz porque..."
A Tempestade e o Sol
Catedral
Composição: Kim e Júlio

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


Não sei quando essa dor vai passar
não sei quando a saudade irá parar de encomodar
Impossivel de esquecer, porém dificil de seguir no mesmo caminho sigo, apenas sigo minha vida,
o jeito é deixar o tempo passar e cuidar de mim um pouco
É nobre reconhecer nossos erros e devo pagar por eles
Serão os meus erros os juizes, que me condenam e me castigam...
serão as lembranças boas o meu acalento,
o que aprendemos jamais se perderá,
serão os olhares e sorrisos as maiores lições de vida que levo comigo...
e deixa o mundo dar suas voltas, deixe a poeira baixar,
deixe as feridas pararem de sangrar e siga apenas siga tranquilo...
Acredite na vida e que nada é por acaso, tudo esta escrito,
tudo tem um tempo certo!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Um Sopro de Vida


Ser feliz é uma responsabilidade muito grande. Pouca gente tem coragem. Tenho coragem mas com um pouco de medo. Pessoa feliz é quem aceitou a morte. Quando estou feliz demais, sinto uma angústia amordaçante: assusto-me. Sou tão medrosa. Tenho medo de estar viva porque quem tem vida um dia morre. E o mundo me violenta.

Clarice Lispector

sábado, 22 de janeiro de 2011

Azul da Cor do Mar


Ah!
Se o mundo inteiro me pudesse ouvir tenho muito prá contar dizer que aprendi... e na vida a gente tem que entender que um nasce prá sofrer enquanto o outro ri... Mas quem sofre sempre tem que procurar pelo menos vir achar razão para viver... Ver na vida algum motivo prá sonhar ter um sonho todo azul, azul da cor do mar...


Tim Maia

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sometimes...


a lembrança é inevitável. É aquele tipo de pensamento que aparece num dia comum, ao arrumar o quarto encontro uma fotografia, um objecto, um bilhete.
Dá saudades, o coração aperta, e eu penso no porquê de ter sido como foi. Mas então, o céu lá fora está tão azul, o vento sopra, e a esperança se renova. E nesse momento eu guardo a foto, ou o objecto na caixa e continuo. Continuo porque sei que a vida não espera por mim, que o mundo gira, e que isso tudo é bom demais pra ser disperdiçado. Sou boa demais pra deixar a vida correr lá fora sem mim.
Vou á luta, e que venha o futuro!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fracassos



Convivemos desastrosamente com o fracasso. Parece mais saudável nada fazer ou nada experimentar do que mostrar vulnerabilidades ou incapacidades no fazer. É estranho, pois a nossa definição é ser simples mortais, com anomalias, defeitos e imperfeições várias. E se, em tempos idos, a pior falta seria cruzar os braços no caminho do aperfeiçoamento individual e da própria sociedade, hoje ou se é um agente do sucesso ou então pertence-se ao clube dos falhados.
E tudo isto porque a mediania deixou de ser uma marca justa, um selo natural, para significar o idioma dos medíocres. Parece ser preferível o abandono do objectivo do que o meio-termo. Não conseguimos viver com pouco, as nossas ambições ultrapassam o que é razoável. Ou tudo ou nada. E, sabes, num sentido metafísico, a vida é um fracasso. Como dizia alguém, isto de estar vivo ainda acaba mal. Falhar é uma marca humana, implica recomeço, reconstrução do caminho, permite o aperfeiçoamento. Se o medo do risco é tanto que nos impede de viver, de pouco serve estar vivo.
O mesmo se passa com as paixões. A única forma de as mantermos vivas é não as viver, guardadas no plano do sonho-sonhado, fechadas em arcas em sótãos cheios de teias de aranha. Vivê-las é condená-las à morte certa. Filtradas pelo dia-a-dia corrompem-se na sua natureza. Isto porque o mistério dá-nos credibilidade; a auto-exibição traduz-se em desilusão. Nus perante o outro, revelamos as mazelas, as imperfeições, as fragilidades, as desculpas, as lacunas. Quebra-se o brilho, a áurea. Gostamos dos outros moldados pelos nossos olhos, pelos nossos desejos, pelos nossos delírios e não expostos de forma indecorosa nas páginas abertas do dia-a-dia.

Mas para quê conservar uma paixão num limbo inacessível e viver à sua sombra, na sua ausência? Para quê reforçar o peso de uma paixão para dar sal à vida, quando, no final, o que restará será apenas a melancolia do que se ficou por viver? Não será preferível esgotá-la na correnteza do tempo?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Saudade, sei lá


Estando aqui tão quietinha, pensei que você de nenhuma maneira me acharia, mas você é inteligente o suficiente para me buscar esteja eu onde estiver. Incansável, nunca me deixa em paz, talvez por uns dias eu pense mesmo que você me largou, mas ai você volta e faz-me perceber que sua presença é inevitável, não importa o quanto eu corra, o quanto eu queira não saber de sua existência, você reaparece e se mostra como é... Irritante...


Ahh Saudade, quando você vai perceber que preciso de férias de você?=/

terça-feira, 18 de janeiro de 2011


(...) Me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente...
p.s. "Eu sentiria saudades suas mesmo sem te conhecer".

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Talvez...



Odeio essa bagunça dentro de mim. Odeio brigar comigo.

Eu sempre fui muito autocrítica, achava que sabia lidar com isso, só que ultimamente tenho me sentido muito mal. É até engraçado, Sabe?
Para uma pessoa que já foi tantas vezes acusada de ser arrogante.
É eu tenho essa fama, apesar de tentar sempre ser calma confesso, que tem vezes que perco a linha e ai já era.
Agora eu simplesmente não consigo me lembrar da ultima vez que tive certeza de algo, não consigo mais.
Fingir eu ainda consigo, e muito bem, obrigada!
E faço isso sem culpa.
São poucas as pessoas que me preocupo com a opinião que tem ao meu respeito, mas é que às vezes precisamos de uma fachada convincente para que não lhe invadam, principalmente quando se está consertando seu maquinário, e tentem deixá-lo como as convém, — as pessoas gostam de concertar maquinários alheios, creio que se sintam melhores — lá está você, frágil por dentro, o alvo perfeito.
Quando estamos assim, sem rumo, qualquer direção que nos apontem parece boa, mas nem sempre é, pelo simples fato de você não se permitir aquilo com prazer.
Preciso está bem comigo, para as coisas darem certo.
Por enquanto estou confusa.
Talvez eu esteja mudando. Talvez a verdade esteja batendo na minha cara limpa, e isso me incomode. Talvez isso não seja fácil para uma pessoa como eu. Talvez eu tenho um medo enorme que nunca fui capaz de assumir. Talvez lutar e fazer tudo pelos outros seja a única coisa que sei fazer direito, pois quando o vento sopra em mim eu perco meu norte.
Eu estou pensando em mim como um ringue agora: há uma maldita batalha dentro de mim, um eu lutando contra alguém que estou me transformando.
Agente se acostuma tanto, se apega tanto as nossas certezas… É tão doloroso isso.
E quando vem alguém e bagunça toda aquela certeza de uma hora pra outra, você não sabe como agir, como reagir, o que falar, você tem medo muito medo... você tem medo de se transformar naquilo que você sempre soube que nunca seria.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Até que amanheça.


Quando você se sentir sozinho, pegue o seu lápis e escreva. No degrau de uma escada, à beira de uma janela, no chão do seu quarto. Escreva no ar, com o dedo na água, na parede que separa o olhar vazio do outro. Recolha a lágrima a tempo, antes que ela atravesse o sorriso e vá pingar pelo queixo. E quando a ponta dos dedos estiverem úmidas, pegue as palavras que lhe fizeram companhia e comece a lavar o escuro da noite, tanto, tanto, tanto…até que amanheça.

sábado, 15 de janeiro de 2011

9 causas da tragédia ( RJ) e o que fazer para evitar sua repetição

1. O que transformou uma chuva comum no verão em uma catástrofe?
Um acúmulo de umidade ronda os morros da região serrana do Rio de Janeiro. Seu nome: Zona de Convergência do Atlântico Sul. É uma concentração de nuvens que sai do sul da Amazônia, passa pelo Centro-Oeste, chega ao Sudeste e se move para o oceano. Ela ocorre nos meses quentes, entre outubro e março, e ajuda a formar a umidade dos verões. “Uma das principais características desse fenômeno é a longa permanência”, afirma Gustavo Escobar, coordenador do grupo de previsão de tempo do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). “Ele chega a ficar até cinco dias em uma mesma região.” Na semana passada, o fenômeno provocou um volume de chuva anormal. Num período de 24 horas, entre a terça e a quarta-feira, 182,8 milímetros de água caíram sobre Nova Friburgo – quase o total esperado para janeiro. E um volume de 124,6 milímetros castigou Teresópolis. Petrópolis não tem estação de medição. O volume de chuvas na região durante a madrugada da quarta-feira só perde para um recorde registrado há 45 anos. “Áreas que não seriam tecnicamente mapeadas como sendo de risco foram totalmente destruídas pela força das águas”, afirma Luiz Firmino, presidente do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea). “Houve escorregamentos de terra até em áreas intactas do Parque dos Três Picos, semelhantes ao que aconteceu com a pousada Sankay, no ano passado, na Ilha Grande.”


2. Como as características do solo influenciaram o desastre?
A explicação para a tragédia não se restringe apenas à quantidade de chuvas ou à geografia dos morros. Ela remonta à ocupação das áreas urbanas no Brasil. Durante a formação das cidades, pouco se respeitou o funcionamento natural do solo. As margens dos rios, responsáveis pela absorção da chuva, foram cimentadas. Os rios que corriam sinuosos viraram canais retos, pistas de corrida para as águas deslizarem com velocidade. Na região serrana, muitas construções recortam as encostas dos morros. Sem floresta nativa para fixar a terra às camadas de rocha, o solo fica mais frágil. Quando vem a chuva, ele não consegue absorver a água e arma a avalanche. “A região da Serra do Mar não é para ser ocupada”, afirma o geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos, ex-diretor de planejamento e gestão do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). “Mas as ocupações continuam aumentando sem nenhum rigor técnico.”
Durante as últimas chuvas, a região serrana do Rio registrou um fenômeno parecido com o ocorrido em Angra dos Reis, mas com uma sutileza – além dos deslizamentos, houve o que os especialistas chamam de corrida de lama. A água arrastou detritos das montanhas para os rios dos fundos dos vales. O que eram pequenos riachos se transformaram subitamente em rios caudalosos que arrastaram o que havia pela frente. Em Petrópolis, o Rio Santo Antônio subiu quase 6 metros. A velocidade das águas chegou a 80 quilômetros por hora. “A tromba-d’água de uma corrida de lama forma uma avalanche com poder de destruição tremendo”, diz Santos.

3. Um sistema de alertas mais eficaz teria poupado vidas?
Das cidades serranas atingidas, apenas Nova Friburgo conta com um sistema de medição pluviométrica capaz de pôr em alerta a Defesa Civil. Ainda assim, o alarme só foi disparado quando os rios já estavam transbordando e não havia tempo de evacuar a população em área de risco. Mesmo zonas consideradas seguras, como o centro da cidade, viraram cenário de destruição, como se tivessem passado por um terremoto. “Famílias que vivem ali há um século jamais tinham testemunhado coisa parecida”, diz Luiz Firmino. Para evitar futuras tragédias, é preciso contar com um sistema que, além de prever, possa avisar as pessoas para deixar áreas de risco a tempo. O Japão tem uma tecnologia que detecta tremores e lança alertas contra terremotos. O aviso chega aos meios de comunicação até 20 segundos antes do abalo. Pode parecer pouco, mas é essencial para que as pessoas consigam se proteger e evitar danos maiores. Os Estados Unidos têm um sistema de previsão e alertas há 200 anos. Hoje, um site avisa a população das cidades sobre nevascas, furacões e outros riscos com até quatro dias de antecedência. “Por causa das mudanças climáticas, a volatilidade do clima está muito maior”, diz Carlos Nobre, chefe de Ciência Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Uma das consequências é a concentração de águas em um período do ano. Se fosse mais espaçado ao longo do tempo, não causaria tragédias. Por isso é importante contar com um sistema de alerta eficiente.” Desde o dia 28, o órgão conta com um supercomputador para aumentar a precisão das previsões. Custou R$ 50 milhões e espera-se que ajude a prever com mais eficácia os grandes temporais.




4. Os estragos seriam menores se não houvesse desmatamento nas encostas?
Solos montanhosos já são especialmente vulneráveis, mas, quando existem florestas conservadas, as encostas ficam mais protegidas pela vegetação. Em áreas de escarpas rochosas e solo muito fino, é difícil impedir o estrago. A água encharca o solo e faz com que ele deslize sobre a rocha, montanha abaixo, na forma de lama. No vale, a falta de drenagem, que já é um problema em circunstâncias normais, transforma-se em pesadelo com a descida repentina da lama e das águas. O potencial de destruição é enorme.


5. Como conter a ocupação irregular do solo?
Muitas casas são construídas sem levar em conta a vulnerabilidade do espaço. Por causa da pobreza e da deficiência do sistema de transporte, muitos se sujeitam a morar em áreas de risco. Essas ocupações costumam remover a cobertura vegetal do terreno e bloquear os canais por onde a água escorre. Sem falar na ocupação das planícies às margens de rios, áreas proibidas para construções por inundarem facilmente. Os moradores dessas áreas são as primeiras vítimas das chuvas. “Uma solução é as empresas terem responsabilidade social”, diz Willy Lacerda, engenheiro geotécnico da Coppe/UFRJ. “Elas deveriam investir em moradias em áreas adequadas para seus funcionários quando se instalam numa certa região.”


6. Há como evitar novas tragédias mesmo sem remover as pessoas que vivem na região?
As chuvas fortes (e devastadoras) de verão não vão deixar de acontecer. Elas fazem parte do ciclo natural do clima – e, com o aquecimento global, deverão ficar ainda mais intensas. A cidade do Rio de Janeiro já começou a se mexer para evitar catástrofes. A Fundação Instituto de Geotécnica (Geo-Rio) terminou no final do ano passado um mapeamento dos imóveis em situação de risco da cidade. É um levantamento inédito. As autoridades agora sabem onde está cada uma das 21 mil casas em solos frágeis passíveis de desabar. É o primeiro passo para agir. A cidade também comprou um radar capaz de prever tempestades com antecedência de uma hora. O tempo é curto, mas pode ser suficiente para os moradores de áreas de risco deixarem suas casas. Orçado em R$ 2,5 milhões, o equipamento vai servir a região metropolitana do Rio. O Estado ainda não tem nada parecido.
O governo do Estado também quer fazer um mapa das áreas de risco. Até agora, só seis cidades do Estado têm um levantamento do tipo (Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis estão nessa lista). O Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro quer ampliar esse número em mais 30 municípios. O trabalho vai custar cerca de R$ 3 milhões. “Até o final do governo, a ideia é cobrir as 92 cidades do Rio”, diz Flavio Erthal, presidente do Serviço Geológico. “Temos um passivo imenso. Precisamos de uma estratégia rápida de enfrentamento.”




7. É justo culpar as prefeituras?
A maioria das prefeituras tem mapas de risco, mas o método com que esses mapas são produzidos é contestado por especialistas. Os cálculos são feitos com base em dados incompletos e desatualizados. Caso esses mapas fossem mais precisos e as pessoas fossem retiradas das áreas de risco, tragédias como a da semana passada poderiam ser evitadas. “É só ver o tamanho do desastre e constatar que é impossível que um mapa de diagnóstico decente não tenha observado fatores de riscos tão óbvios nessas regiões”, diz Ana Luiza Coelho Netto, pesquisadora do Instituto de Geociências da UFRJ.


8. Qual é a responsabilidade do governo federal?
As verbas federais precisam chegar aos municípios. No ano passado, o Ministério da Integração só repassou 39% dos recursos disponíveis para prever e evitar desastres naturais para as prefeituras. Uma parte desse valor serviu para pagamento de dívidas de anos anteriores e não para a realização de obras. O Rio de Janeiro recebeu 0,6% dessas verbas, que foram repassadas só para três municípios. Além disso, dados do Sistema Integrado de Gestão Financeira do Governo (Siafi) mostram que a União não repassou os R$ 21,7 milhões previstos para obras de drenagem. “Dependemos de vontade política. Existem tecnologia, recursos humanos, metodologia e técnicos para realizar o trabalho, mas a vontade ainda não chegou à área de prevenção”, afirma Moacyr Duarte, especialista em gerenciamento de riscos da Coppe/UFRJ.


9. Até que ponto as mudanças climáticas têm culpa na tragédia?
Os cientistas ainda não são categóricos ao relacionar as mudanças climáticas às catástrofes isoladas (como a da região serrana do Rio). Segundo eles, é preciso um período de 30 anos de eventos extremos para avaliar se há, de fato, alguma relação com o aquecimento do planeta. A despeito do conservadorismo, os especialistas do clima já dizem que as estiagens prolongadas e as chuvas severas vão ser mais frequentes e intensas. A partir de 2030, as elevações de temperatura causarão indiretamente cerca de 1 milhão de mortes por ano, segundo um estudo apresentado na Conferência do Clima, em dezembro, em Cancún, no México. O prejuízo ficaria em torno de US$ 157 bilhões.
“Já sabemos que não vai levar mais tanto tempo para acontecer outra tragédia como essa”, afirma o economista Sérgio Bessermam Vianna, especialista em adaptação de grandes cidades às mudanças climáticas. “É obrigatório mapear as áreas mais frágeis e proteger as populações vulneráveis.”

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011


Sei que todos algum dia acordamos com a senhora desilusão sentada na beira da cama. Mas a gente vai à luta e inventa um novo sonho, uma esperança, mesmo recauchutada: vale tudo menos chorar tempo demais. Pois sempre há coisas boas para pensar. Algumas se realizam. Criança sabe disso

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011



Tudo que eu tanto queria era só o meu quebra-cabeça completo, pra eu conseguir deitar na minha cama e saber que tudo está ajeitado, que tudo está completo e conseguir pegar no sono, sem me preocupar com a pecinha fundamental que pego o rumo errado da minha vida!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Diz que fui por aí


Se alguém perguntar por mim diz que fui por aí levando um violão debaixo do braço em qualquer esquina eu paro em qualquer botequim eu entro se houver motivo é mais um samba que eu faço se quiserem saber se volto diga que sim mas só depois que a saudade se afastar de mim tenho um violão para me acompanhar tenho muitos amigos, eu sou popular tenho a madrugada como companheira (...)

Zé Keti / Hortêncio Rocha

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ao meu melhor AMIGO, Feliz aniversário *-*


Lógico que eu tinha que escrever algo aqui pra uma das pessoas mais importantes da minha vida " Meu melhor amigo" , ah como é bom ter voçe por perto meu branquelo, um ser extremamente importante na minha vida, a gente fala dos outros, ri, compartilha segredos, um anjo, tem paciência pra segurar meus humores e ainda me ama assim, com defeitos, os dele ? ah, nem me lembro agora, eu o amo tanto, tanto, tanto que nem Vinicius, nem Clarice, nem CFA teriam os versos ideais pra falar desse amor, É incrível como eu me sinto bem a cada telefonema ou msg ( msm sendo de madrugada me acordando ¬¬ ), Obg por tudo meu Amor, pela compreensão, pela felicidade que vc traz a minha vida e etc...
Parabéns, hoje é seu Dia, Lhe Amo Meu bem querer <3

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011


Você já esteve apaixonado? Horrivel não é? Te deixa vulnerável. Te abre o peito e te abre o coração e quer dizer que alguém pode entrar em você e te detonar por dentro. Você constrói todas essas defesas. Constrói uma armadura completa, e por anos nada pode te machucar, aí­ uma pessoa estúpida, nada diferente de qualquer outra pessoa estúpida caminha para dentro da sua vida estúpida… Você dá a essa pessoa um pedaço de você. Essa pessoa não pediu por isso. Essa pessoa fez algo besta um dia, como te beijar ou sorrir para você, e aí a sua vida não é mais sua. O amor toma reféns. O amor entra em você. Te come por dentro e te deixa chorando na escuridão, e frases simples como “talvez devêssemos ser apenas amigos” ou “nossa, que perspicaz” se transformam em farpas de vidro movendo-se para dentro do seu coração. Dói. Não apenas na imaginação. Não apenas na mente. É uma dor na alma, uma dor no corpo, uma dor do tipo que-entra-em-você-e-te-arrebenta. Nada deveria ser capaz de fazer isso. Especialmente o amor.

domingo, 9 de janeiro de 2011

só se vê bem com o coração, o essencial é invisível para os olhos ...


Não importa a decisão que você tomar, eu vou estar ao seu lado para te apoiar. Porque pode acontecer o que for, eu posso dizer com toda a certeza que a sua amizade eu vou levar para o resto da minha vida. Não vão ser míseros quilômetros que vão me separar de você ( Alias Timon é um bairro que The tem fora do estado. fato! ) kkkk, porque tudo o que vivemos até hoje será inesquecível pra mim. Nós já fomos inseparáveis, se ainda me lembro, daquelas que eram carne e unha e contavam tudo uma para a outra. E você estava sempre ao meu lado, secando minhas lágrimas antes mesmo delas caírem, porque eu deixaria de estar ao seu lado agora? Sabe quando eu dizia "Eu não sei o que eu faria sem você", agora vou ter que saber. Então não se esqueça de mim, vai ficar tudo bem.Ah e nunca vou esquecer aquele noite de ontem 08/01/2011,( e msm vc estando bêbada, Obg pela declaração, pelas palavras, ate pelo choro ) e pq falar as vezes se torna algo tão complicado em ? Talvez ontem eu não tenha dito tudo que tenho pra falar, mais vc sabe o quanto é importante pra mim e isso basta minha magrela. Amigas né? isso, Amigas !

Vai ser sempre minha pequena, TE AMO Laíza Fernanda Vasconcelos ( Lálah )
















sábado, 8 de janeiro de 2011

Eu que falei: "nem pensar" agora eu me arrependo roendo as unhas frágeis testemunhas
de um crime sem perdão... mas eu que falei: "nem pensar" coração na mão como o refrão de bolero eu fui sincero como não se pode ser...

E um erro assim, tão vulgar nos persegue a noite inteira e quando acaba a bebedeira ele consegue nos achar... num bar com um vinho barato um cigarro no cinzeiro e uma cara embriagada no espelho do banheiro...
Teus lábios são labirintos que atraem os meus instintos mais sacanas o teu olhar sempre distante sempre me engana eu entro sempre na tua dança ...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Infinita Highway

"Eu vejo um horizonte trêmulo
Eu tenho os olhos úmidos
Eu posso estar completamente enganado
Eu posso estar correndo pro lado errado
Mas "a dúvida é o preço da pureza"
É inútil ter certeza
Eu vejo as placas dizendo
"não corra, não morra, não fume"
Eu vejo as placas cortando o horizonte
Elas parecem facas de dois gumes

Minha vida é tão confusa quanto a América Central
Por isso não me acuse de ser irracional
Escute, garota, façamos um trato:
Você desliga o telefone se eu ficar muito abstrato

Cento e dez, cento e vinte
Cento e sessenta
Só prá ver até quando o motor agüenta
Na boca, em vez de um beijo,
Um chiclet de menta
E a sombra do sorriso que eu deixei
Numa das curvas da highway

Humberto Gessinger

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Geração Coca-Cola

Eu estava vendo o especial do Renato Russo “Por Toda a Minha Vida”. (em DVD)
É incrível saber como foi a vida inteira do seu ídolo, me dá uma nostalgia daquilo que não vivi, um desejo enorme de ter nascido naquela época, visto aquele cara magnífico de perto. Haha me sinto uma jovem idosa.
O engraçado é que quando eu vejo isso, não consigo imaginar uma forma melhor de ser do que ele ou tantos outros que já se foram. Seria até um desrespeito tentar superá-los.
Muita gente acha mais interessante essas modinhas que vemos por aí. Batidas bacanas, gritinhos eufóricos, visuais modernos. E eu fico pensando quem será o próximo Renato Russo, Cazuza, Cássia e Raul...


Às vezes tenho medo do futuro, de como serão as pessoas daqui a 200 anos, em um tempo em que eu não vou mais estar aqui. É triste pensar que um dia pessoas como Renato poderão ser esquecidas, ou simplesmente plagiadas por um computador, que programará tudo: acordes, batidas, canções, letras, mensagens... Tudo isso num simples clique.
Tenho medo de o amor virar dinheiro, do planeta virar lixo, da solidariedade virar interesse, das pessoas virarem moda, das palavras virarem propagandas. Mas pensando bem, isso tudo já existe.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011



(...) " Tua flor me deu alguém pra amar e quanto a mim? Você assim e eu, por final sem meu lugar e eu tive tudo sem saber quem era eu... Eu que nunca amei a ninguém
Pude, então, enfim, amar... "

Rodrigo Amarante / Marcelo Camelo

terça-feira, 4 de janeiro de 2011



“Eu sou o que sou, não o que os outros querem que eu seja”

“Não nasci pra agradar ninguém”

“Não gostou de mim? Foda-se”

“Sou superficial, estupidamente rude, antipática e minha paciência vive esgotada. Melhor nem adicionar.”Esses são alguns exemplos que vejo por aí em perfis e comunidades.
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Não sei por que, mas cada vez mais as pessoas querem provar a todo o momento que são indiferentes a tudo e a todos. Gritam dizendo que o amor é uma merda, que não se apegam a nada, que não vivem para agradar os outros. Há que vá além e assuma todos os supostos defeitos. Num primeiro momento essa pessoa parece ser estupidamente forte, do tipo que não é influenciada. Creio eu que isso não passa de uma máscara, máscara dos apáticos.
Essa palavra está na moda, essa atitude também. Hoje em dia, é legal ser (in)diferente, porém ser (in)diferente virou normal. Adolescentes dão uma de chato simplesmente por que ser chato virou algo bacana.
Mas por mais que você se ache bom, é impossível não ligar pro que os outros pensam. Nós vivemos em função do outro, dos valores que a sociedade julga a todo o momento, ninguém consegue encarar certas críticas sem se importar. Por mais que você diga que se vestiu bem porque sua roupa é confortável e agrada a você, tua vontade é simplesmente de chegar a uma festa arrasando, atrair os olhares daquela pessoa que tu curte, e principalmente no caso das mulheres, deixar as outras morrendo de inveja! (rsrs)
É claro que ser insegura o tempo todo não vale, mas botar uma máscara dizendo “Oi eu sou foda e nada do que você diga me atingirá”, justamente pra agradar os outros, é pior ainda.

“Quantas chances desperdicei, quando o que eu mais queria, era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém.”

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

'O Tempo Não Para"


Lembro-me muito bem que uma das grande frustração na adolescência é que você não sabe em que época viver.
sempre desejando ser adulto, fazer 18 anos, namorar, sair, morar sozinho, ser independente. Ficamos horas e horas planejando sobre que faculdade fazer, como iremos mudar o mundo, queremos ser famosos e importantes, ou pelo menos mais ricos, buscando a todo o momento uma ideologia de vida.
Mas às vezes me bate uma nostalgia da minha infância e até da minha pré- adolescência, de quando eu tinha meus 12 oas 13 anos, e já me achava madura.
Vou parecer velha falando isso, porém se passaram meros 5 ou 6 anos, mas minha vontade agora é de voltar no tempo, e poder ser criança mais um pouquinho.
Antigamente com 13 anos uma garota ainda brincava de boneca, hora ou outra pensava nos garotos, porém de uma forma mais romântica, não como hoje em dia, em que garotas de 13 anos já são mães. Vivia-se mais, aproveitava-se mais.
Nós pensamos que ser feliz é “curtir” a vida, ir a festas, boates, beber, beijar, transar... Mas o grande barato da infância é que não precisávamos de nada disso, não precisávamos fingir ser aquilo que somos. Beleza, dinheiro e popularidade não eram relevantes. Os amigos, vinham ao acaso, e se tornavam inseparáveis, hoje amizades são formadas por interesse, por conveniência e etc...
E fica essa grande contradição entre passado e futuro, o importante é viver o agora, porque daqui meros três ou quatro anos, você não sentirá saudades apenas da sua infância, mas também dos dias de hoje, e vai perceber que ter 18 anos não é tão legal quanto ser adolescente, inexperiente, irresponsável, incomparável.

por: Lívia Vanessa

“Os dois talvez achassem que havíamos ido rápido demais. E percebido que crescer não precisa ser de repente, pode ser uma série de avanços e recuos. Ou talvez só quiséssemos nos balançar. Mas seja o que for eu e a Winnie fizemos um pacto naquele dia... ser criança mais um pouquinho.” - Anos Incríveis.

domingo, 2 de janeiro de 2011


Se a felicidade já foi possível para você um dia,
então, ser feliz agora também o é.
Se a felicidade vai ser possível no futuro,
também é possível ser feliz agora.
Seja feliz com a pessoa que você é hoje.
Não, você ainda não é quem gostaria de ser.
Mesmo assim você tem todas as chances de se
tornar a pessoa que quer ser.
Você gostaria de perder a aventura de alcançar
todo seu potencial?
Claro que não!
Seja feliz por ter ainda muito a conquistar,
pois é nesse processo que se experimenta a riqueza da vida.
Se você ainda não tem certeza de qual caminho
sua vida deve seguir,
fique feliz por ter tantas possibilidades e
divirta-se explorando-as.
Se você está cheio de problemas e responsabilidades,
fique feliz por ter a possibilidade de fazer diferente e
fortaleça-se ultrapassando os obstáculos.
Nada pode impedir você de ser feliz.
Ninguém pode afastar você da felicidade a não ser você mesmo.
Seja feliz agora mesmo.

e vamos lá começar 2011 com o pé direito *----*