sábado, 8 de janeiro de 2011

Eu que falei: "nem pensar" agora eu me arrependo roendo as unhas frágeis testemunhas
de um crime sem perdão... mas eu que falei: "nem pensar" coração na mão como o refrão de bolero eu fui sincero como não se pode ser...

E um erro assim, tão vulgar nos persegue a noite inteira e quando acaba a bebedeira ele consegue nos achar... num bar com um vinho barato um cigarro no cinzeiro e uma cara embriagada no espelho do banheiro...
Teus lábios são labirintos que atraem os meus instintos mais sacanas o teu olhar sempre distante sempre me engana eu entro sempre na tua dança ...

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